quarta-feira, 5 de maio de 2010

Para concluir o trabalho desenvolvido ao longo do trimestre, preparamos este post para finalizar o blog. Queríamos agradecer à todos aqueles que colaboraram para o desenvolvimento do trabalho de pesquisa e dizer que foi um grande aprendizado para todos nós em muitos sentidos. Apesar das dificuldades durante o desenvolvimento do projeto, sobretudo a incompatibilidade de horário para reuniões entre os membros do grupo, conseguimos desenvolver o trabalho de acordo com os critérios estabelecidos pela disciplina. Queríamos deixar registrado que o grupo trabalhou muito bem em conjunto, sempre respeitando a individualidade e opiniões de cada um. Sendo assim, apresentamos a conclusão de nosso trabalho.
Como apresentado em nosso trabalho, os cortadores de cana que ficarão sem emprego após o fim das queimadas são, em sua maioria, os que migram do sertão nordestino. A migração dos trabalhadores do Nordeste para o Sudeste em época de colheita se tornou uma questão cultural em certos lugares do sertão, sendo assim, com a Lei das queimadas e a mecanização total da colheita, eles teriam que adaptar toda uma cultura e tradição construída ao longo de muitos e muitos anos. Vimos também que a colheita manual da cana tem em diversos pontos relação com a época de escravidão no Brasil, fato que não podemos discordar pois o trabalho como sabemos é muito pesado e a remuneração não está a altura do esforço dispensado na colheita assim como as condições de trabalho e de moradia também não, pelo menos em sua grande maioria dos casos. Todos nós sabemos que o Nordeste do nosso país vive com problemas de seca e sofre com a falta de infra-estrutura e nem da agricultura de subsistência as famílias conseguem mais viver, devido a seca e a falta de estrutura para cuidar da plantação.
Em cima desse ponto o grupo propõe, como solução, um trabalho que já está sendo feito e que tem dado certo há alguns anos. Esse projeto se chama fazenda Nova Canaã que tem ajudado famílias e tem trazido esperança para a resolução dos grandes problemas do sertão. Segue abaixo um pouco sobre projeto.

FAZENDA NOVA CANAÃ

Histórico
Campanhas consistem em uma ampla divulgação

A Associação Beneficente Cristã tem realizado, nos últimos anos campanhas de assistência às vítimas da seca no sertão nordestino. São programas chamados de S.O.S. Nordeste.Estas campanhas consistem em uma ampla divulgação na mídia e de convites à população em geral para que doe alimentos não perecíveis e roupas, levando-os aos templos da Igreja Universal espalhados em todo o Brasil. Cabe, então, aos membros voluntários da igreja selecionar e embalar as doações em cestas básicas, distribuindo-as às populações mais carentes das regiões atingidas pela seca.Esse programa, no entanto, é de caráter emergencial, com benefícios apenas temporários: minora os efeitos da seca, mas não apresenta soluções para as causas do problema.Em vista disso, surgiu a idéia de um projeto que não só contemplasse os momentos de crise, mas que apresentasse soluções permanentes, a fim de minorar a aflição das populações carentes do Nordeste. Nascia, assim, o Projeto Nordeste.
2)Apresentação
A união da fazenda com a indústria no meio do sertão
Para atingir seus objetivos, o Projeto Nordeste estabeleceu sua base inicial no Município de Irecê, em pleno sertão da Bahia. Lá, adquiriu uma propriedade com uma área aproximada de 450 hectares, que recebeu o nome de Fazenda Nova Canaã, sendo a primeira de uma série de fazendas que farão parte do Projeto.Essas fazendas, inspiradas nos moldes dos kibutzs israelenses, são basicamente agro-indústrias, administradas e desenvolvidas por profissionais voluntários, com a reaplicação total dos lucros. É a união da fazenda com a indústria no meio do sertão. Além disso, em cada uma delas se estabelecerá uma área social, oferecendo amplos benefícios à população carente, especialmente crianças, além de um departamento técnico, com biblioteca, laboratórios, salas de conferência e demais facilidades necessárias ao completo estudo de uma solução específica para a região, com projetos econômicos que insiram o maior número possível de parceiros.

3) Objetivo
Apresentar soluções para os principais problemas do Nordeste
O objetivo do Projeto é apresentar soluções regionais para as principais causas do subdesenvolvimento da região semi-árida do Nordeste:

1. Falta de recursos hídricos
O clima semi-árido se caracteriza por ter somente um único período de chuvas por ano. Estas, porém, não atendem às necessidades da lavoura, não só pela pouca quantidade como também pelo fato de raramente coincidirem com a época exata em que as diversas culturas precisam de água.
Mesmo assim, as chuvas vão-se infiltrando pelo solo e formam os chamados lençóis freáticos no subsolo.
A falta de recursos hídricos, portanto, não é caracterizada pela inexistência de água, já que esta pode ser encontrada no subsolo, mas pela falta de condições do pequeno agricultor de extrair e distribuir eficientemente essa água para sua plantação.

2. Carência tecnológica
A implantação de um sistema de irrigação é fundamental para que os produtores rurais tornem-se independentes das condições climáticas. Poucos, entretanto, são os que dispõem de recursos para implantá-lo e, ainda assim, aqueles que o fazem, utilizam métodos ultrapassados, como o sistema de pivô rotativo e o de aspersão, onde é grande o desperdício de água. A Fazenda Nova Canaã adotou o mesmo sistema de irrigação utilizado em Israel: o de gotejamento, onde cada planta recebe a quantidade exata de água de que necessita, gotejada no seu pé, com aproveitamento de 100% da água distribuída.

3. Falta de condições de armazenamento e comercialização da produção
No sertão, por causa da ocorrência de um período único de chuvas no ano, os produtores colhem juntos, numa mesma época, um mesmo tipo de produto. Isto provoca a queda do preço de toda a produção, já que a oferta é grande e a procura, nem tanto.
Surge, aí, a necessidade de estocagem da produção para que os produtores não necessitem vender tudo de uma só vez, a preços baixos.
No entanto, a falta de infra-estrutura para armazenamento, bem como de um escritório de comercialização local, fazem com que os produtores acabem por se tornar alvo dos atravessadores, que lhes impõem o preço a ser pago pela safra.

4. Falta de assistência básica nas áreas de saúde e educação para as populações mais pobres, especialmente crianças na fase pré-escolar
Atualmente, as crianças que ainda não atingiram a idade do ensino fundamental (sete anos) são as mais prejudicadas. Na região, as escolas públicas existentes para a educação infantil não suprem a necessidade da população. Essas crianças, normalmente, ficam em casa, ajudando seus pais nas tarefas diárias, ao invés de estarem na escola.
Tardiamente,ao atingirem a idade dos 7 anos, são encaminhadas às escolas públicas, iniciando a 1ª série do 1º grau, fase essa em que suas deficiências e carências são então detectadas e, quando possível, supridas. Muitas dessas crianças chegam à 3ª série ainda com dificuldades de ler e escrever.

4) Primeiros passos
O Projeto teve início com a implantação de diversas fazendas no semi-árido nordestino, levando investimento e tecnologia para combater os problemas da seca.
Com a compra da Fazenda Canaã e a aquisição dos primeiros equipamentos, começou a ser construída uma verdadeira cidade, que abriga uma escola agrícola e uma convencional, o Centro Educacional Betel, atendendo inicialmente a 200 crianças carentes, entre 3 e 6 anos, das 07:00 às 16:00h, com alimentação, transporte, uniforme e assistência médico-odontológica.
A Fazenda também terá creche, clínica médica, pousada, igreja, restaurante comunitário, área de lazer e esportes, além de uma vila residencial, com 30 casas.
Para os campos agrícolas, um cuidadoso estudo podológico foi realizado por técnicos de Israel e do Brasil, bem como uma avaliação dos recursos hídricos do subsolo. Assim, surgiu um programa plurianual de plantio e o estudo de viabilidade técnica e econômica para a instalação de uma agroindústria, a qual se encontra em plena fase de desenvolvimento.

PROPOSTA
Em cima desse projeto, mostrado acima, nossa ideia é a de o governo, através de investimentos públicos e também de privados, loteie uma grande área crie uma grande fazenda com moradias e espaço de terras para essas familias carentes. A partir daí divida as terras por igual e distribua a todos igualmente. Também seria necessário a utilização do sistema israelense de gotejamento citado acima, também fornecido pelo governo. Assim cada família teria sua terra para plantar e no mínimo viveriam da agricultura de subsistência. Poderia também se utilizar do mesmo trabalho voluntário feito na fazenda Canaã para o usufruto de serviços básicos como médico, escola, esporte e etc.
Em conjunto com esse grande investimento também propomos que o governo possa trazer diversos incentivos fiscais como: insenção de impostos de terras por um determinado tempo, insenção da taxa de impostos pagos pelo registro de trabalhadores e etc., e condições estruturais para que um pouco dessas usinas, que se concentram no estado de são paulo, possam migrar para o sertão nordestino, gerando emprego para essa população já beneficiada por esse novo projeto de loteamento de terras.
O projeto acima citado é uma prova de que há solução para a melhora nas condições de vida do sertanejo, que temos a condição de dar a eles uma vida digna em sua terra natal, diminuindo assim o problema da alta taxa de migração. Basta o governo querer trabalhar que teremos resultados.
Ai vai o link para quem quiser conhecer mais sobre o projeto Fazenda Nova Canaã.
http://www.projetonordeste.com.br/projeto.jsp

Obrigado,

Membros do grupo:
Cassio de Carvalho Ayres e Silva
Gabriel Fagundes Ventura
Gustavo Romera Céspedes
Jaqueline Gomes Cardoso
Rafael Amorim Fernandes
Thais Mileni Fernandes

sábado, 1 de maio de 2010

Soluções?

Bom dia!

Bom, diante da nossa pesquisa nos deparamos com diferenciados textos, os de direita, esquerda, sobre escravidão, mecanização, do presidente, de cortadores de cana, enfim... mtas opiniões, mtos dados e fatos.

Observamos que os dados nem sempre batiam, gerando certas incertezas. Contudo, podemos analisar os dois lados da moeda.

Nas converssas do grupo, chegamos a conclusão que a Lei veio sim em boa hora. Porém, o seu implantamento deve ser planejado.

A indústria sucroalcooleira está se expandindo, gerando muitos empregos qualificados. Alguns trabladores só seriam recolocados e receberiam as devidas qualificações.

Porém, a nossa preocupação veio com os trabalhadores nordestinos. Não sabemos se eles seriam recolocados no sistema, já que a maioria das usinas são no sudeste.

Com isso, nosso projeto será para o estado, para que eles deem mais apoio para esses trabalhadores.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Oi pessoal, Boa tarde!
Como estamos terminando o processo de pesquisa e desenvolvimento do projeto, estou postando agora a apresentação de slides que será utilizada hoje na apresentação final do grupo.

http://www.4shared.com/document/4sCrdj9m/apresentao.html

Mais tarde, após a apresentação eu venho postar de novo para fazer algumas considerações finais.

Beijos
Thais Mileni

terça-feira, 27 de abril de 2010

Resumo do projeto


Segue o link do resumo do nosso projeto em forma de relatório, que está estruturado da seguinte forma:

- Uma breve introdução ao tema.
- Metodologia usada pelo grupo.
- Considerações finais, fazendo um apanhado geral de todos os posts.
- Bibliografia de apoio.

http://www.megaupload.com/?d=USGA3UZO

PISO SALARIAL DOS TRABALHADORES

Eu estava dando uma olhada em alguns sites hoje e me chamou a atenção essa matéria, uma vez que a mesma nos dá uma ideia de quanto recebe um trabalhador por tonelada produtiva e o piso salarial dos mesmos.

link da matéria: http://www.horadopovo.com.br/2006/marco/29-03-06/pag4a.htm

A matéria é de 2006, mas vale a pena ler e frisar na primeira parte, relacionada aos salários dos cortadores de cana.




"Morte por exaustão no corte de cana em SP

Jornada de trabalho excessiva, saúde e condições de alimentação precárias nas lavouras de cana foram constatadas pelo relatório da Delegacia do Trabalho de SP

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Batatais, a Delegacia Regional do Trabalho de Ribeirão Preto e o Ministério Público denunciaram a exploração dos cortadores de cana da região, que já registra mortes por exaustão. Os casos estão sendo apurados pelo MP e as denúncias já chegaram à Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Batatais e diretor da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB-SP), João Pereira da Silva, afirma que “além da resistência dos usineiros, que querem manter no topo a sua lucratividade, na região de Ribeirão Preto, o piso salarial dos cortadores é de R$ 410,00 mensais. Em média, em virtude da sobrecarga de trabalho, a remuneração pode chegar a R$ 600,00” para uma carga horária que chega até 16 horas diárias. “Até que uma solução definitiva seja tomada para resolver o problema, o sindicato vem pressionando as usinas para que sejam feitos exames médicos mais detalhados nos trabalhadores que trabalham durante a safra”, frisou.

O sindicato levantou que a baixa remuneração dos trabalhadores (que ganham em média R $ 2,70 por tonelada cortada) e a forma de pagamento (por produtividade) tem levado os cortadores de cana a trabalhar até 16 horas diárias. Em muitos casos, esse esforço é fatal e já pode ter causado a morte súbita de, pelo menos, onze cortadores desde 2004.

MORADIA

A Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo (DRT/SP) elaborou um estudo que aponta os principais problemas - e as propostas para solucioná-los - do trabalho que está sendo executado pelos cortadores de cana do Estado. A DRT identificou graves insuficiências nas condições de trabalho que apontam para uma exploração absurda dos trabalhadores por parte das usinas e dos atravessadores terceirizados para comandar os cortadores.

A Delegacia averiguou também que existem “péssimas condições de residência para os trabalhadores mi-grantes (falta banheiro, piso, instalações elétricas precárias), excesso de trabalhadores alojados (desrespeito às normas de segurança - m2, higiene), preço do aluguel alto per capta, em relação ao tipo de moradia e quantidade de pessoas. Em Américo Brasiliense as casas chegam a alojar 17 trabalhadores, cada um pagando R$ 50,00 por/mês”, alertou o relatório. O preço final do aluguel chega a um total de R$ 850,00 por mês , quando o valor de mercado do aluguel na região é de R$ 300,00. A intermediação da locação, via de regra, é feita por um funcionário (turmeiro) da própria Usina. “Conclusão: não há o descanso necessário para o trabalhador, exploração e moradia sem condições mínimas de dignidade”, alertou o relatório.

Uma das soluções apontadas pela DRT é o fim da terceirização que acaba por aumentar ainda mais a exploração da mão-de-obra, chegando a roubar dos trabalhadores até mesmo na hora da pesagem da cana para calcular a remuneração devida aos cortadores.

REPROVADOS

O excesso de jornada de trabalho, a saúde do trabalhador e as condições de alimentação também foram avaliados, e reprovados, pela DRT. Falta de descanso aos domingos e horas extras sem remuneração são alguns dos problemas detectados. Na alimentação, o estudo constatou que a comida é preparada em condições higiênicas e nutricionais precárias e não existem os intervalos legais e costumeiros para a alimentação e repouso.

A DRT propõe que o fornecimento da alimentação seja feito pelo empregador para todos os empregados optantes e que seja feita a fiscalização do cumprimento obrigatório dos intervalos, e exigiu a redução imediata da jornada, instalação de sanitários, fornecimento de água para higiene, de água potável e abrigo para alimentação. "

Resumo do projeto

Aqui está um resumo do nosso projeto, com o contexto, objetivo, método, resultados e discussões do grupo:
Contexto: A cultura canavieira, de grande importância social e econômica para o país, tem sido marcada por um intenso processo de mecanização. Essa mudança de perfil tem levado ao tripé do desenvolvimento sustentável, econômico-ambiental-social. No eixo econômico, os produtores defendem a redução do tempo da colheita, o aumento da produtividade e a redução do custo gasto com contratação de mão de obra. No ambiente há a redução do impacto por dispensar a queima de resíduos. No eixo social o que se observa é a crescente adoção de equipamentos substituindo o grande contingente de cortadores de cana.
Objetivo: Este trabalho teórico teve o objetivo de investigar se o processo de mecanização da colheita da cana-de-açúcar tende a causar impacto social nas regiões paulistas onde se realiza a monocultura.
Método: Foi feita uma busca de artigos em bases de dados científicas, utilizando-se os termos “mecanização da lavoura”,“queimada canavial”, “mecanização da cana-de-açúcar”, “cortador de cana”, “desemprego”, entre outros, além de consultas em acervos bibliográficos.
Resultado: Os resultados mostraram que o Estado de São Paulo, Brasil, é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo. No entanto, as exigências do mercado consumidor de etanol e os efeitos negativos das queimadas têm favorecido a mecanização parcial ou integral da colheita.
Discussão: A mecanização acentuada tende a aumentar o índice de desemprego rural no Estado, o que compromete a saúde do trabalhador nos âmbitos orgânico, psicológico, familiar e social.
Conclusões: São necessárias medidas governamentais que evitem o desemprego ou que capacitem os trabalhadores para outras funções.

QUETIONÁRIO PESQUISA DE CAMPO REALIZADA NA USINA DE COSMOPOLIS, QUESTOES PARA O CANAVIERIO

Questões para o canavieiro

1) Qual a relação dos trabalhadores de cana com os usineiros?

Na verdade, hoje aqui em Cosmópolis, agente tem contratos feitos de acordo com a lei para trabalhista. Mas ha pouco tempo atrás nosso acerto era só falado que era tratado pelo supervisor de colheita, conhecido pela gente como “capitão do mato”.

2) Como são suas condições de trabalho? Qual a quantidade de cana que o senhor colhe por dia?

Eu já estou trabalhado no corte de cana a 8 safras e só de duas safras pra cá é que foram feitos os contratos. Mas como você sabe o trabalho no corte é muito duro o sol é muito forte e agente ganha por produtividade quanto mais colhe mais ganha. O dia que eu menos colhi foram 3 toneladas o Maximo foram 5.

3) Qual o motivo que faz os senhores virem de tão longe, na maioria dos casos, para trabalhar no corte de cana?

É porque agente vive na seca e vem pra cá na época da safra pra faze um dinheirinho pra pode vive alguns meses de uma vida digna. Mesmo sendo duro o trabalho e agente não sabendo se volta pra casa agente precisa arrisca. No final agente acaba arrumando moradia por aqui e trazendo a família.

4) Foi publicada uma lei para que a queima da palha da cana-de-açúcar seja eliminada. O senhor acha que isso vai beneficiá-lo?

Agente espera que agente possa ter uma condição de trabalho mais leve, eu já vi alguns colega morrerem ai no canavial, se agente puder ter o emprego e com melhores condições será muito bom.


5) As condições de trabalho, após essa lei, ficaram melhores ou piores? Por quê?
Como eu já disse as condições d um tempo pra cá melhoraram

6) O senhor acha que essa mudança vai provocar desemprego para os canavieiros?

A com certeza agente sabe que apesar deles já terem aproveitado alguns de nós não vai te mais espaço pra todo mundo.

7) Sem a queimada e com a adaptação do corte mecânico, os usineiros estão oferecendo cursos, afim de capacitá-los para algum trabalho dentro da usina? Há interesse por parte dos canavieiros por esses cursos?Sim eles tão oferecendo curso pra trabalha com o maquinário do corte e em algumas áreas administrativas, faxina e etc.

8) Quais são suas perspectivas de trabalho, agora que o corte de cana manual será praticamente extinto?

Quem aproveita e consegui uma chance vai fica tudo bem, mas quem não consegui volta pra sua terra natal e vai vive sem nenhuma dignidade. É o que já ta acontecendo com muitos aqui.

Questionário respondido por Dionísio da Silva – Cidade natal: Conceição do Coité - BA


Postado por gabriel ventura