quarta-feira, 28 de abril de 2010

Oi pessoal, Boa tarde!
Como estamos terminando o processo de pesquisa e desenvolvimento do projeto, estou postando agora a apresentação de slides que será utilizada hoje na apresentação final do grupo.

http://www.4shared.com/document/4sCrdj9m/apresentao.html

Mais tarde, após a apresentação eu venho postar de novo para fazer algumas considerações finais.

Beijos
Thais Mileni

terça-feira, 27 de abril de 2010

Resumo do projeto


Segue o link do resumo do nosso projeto em forma de relatório, que está estruturado da seguinte forma:

- Uma breve introdução ao tema.
- Metodologia usada pelo grupo.
- Considerações finais, fazendo um apanhado geral de todos os posts.
- Bibliografia de apoio.

http://www.megaupload.com/?d=USGA3UZO

PISO SALARIAL DOS TRABALHADORES

Eu estava dando uma olhada em alguns sites hoje e me chamou a atenção essa matéria, uma vez que a mesma nos dá uma ideia de quanto recebe um trabalhador por tonelada produtiva e o piso salarial dos mesmos.

link da matéria: http://www.horadopovo.com.br/2006/marco/29-03-06/pag4a.htm

A matéria é de 2006, mas vale a pena ler e frisar na primeira parte, relacionada aos salários dos cortadores de cana.




"Morte por exaustão no corte de cana em SP

Jornada de trabalho excessiva, saúde e condições de alimentação precárias nas lavouras de cana foram constatadas pelo relatório da Delegacia do Trabalho de SP

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Batatais, a Delegacia Regional do Trabalho de Ribeirão Preto e o Ministério Público denunciaram a exploração dos cortadores de cana da região, que já registra mortes por exaustão. Os casos estão sendo apurados pelo MP e as denúncias já chegaram à Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Batatais e diretor da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB-SP), João Pereira da Silva, afirma que “além da resistência dos usineiros, que querem manter no topo a sua lucratividade, na região de Ribeirão Preto, o piso salarial dos cortadores é de R$ 410,00 mensais. Em média, em virtude da sobrecarga de trabalho, a remuneração pode chegar a R$ 600,00” para uma carga horária que chega até 16 horas diárias. “Até que uma solução definitiva seja tomada para resolver o problema, o sindicato vem pressionando as usinas para que sejam feitos exames médicos mais detalhados nos trabalhadores que trabalham durante a safra”, frisou.

O sindicato levantou que a baixa remuneração dos trabalhadores (que ganham em média R $ 2,70 por tonelada cortada) e a forma de pagamento (por produtividade) tem levado os cortadores de cana a trabalhar até 16 horas diárias. Em muitos casos, esse esforço é fatal e já pode ter causado a morte súbita de, pelo menos, onze cortadores desde 2004.

MORADIA

A Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo (DRT/SP) elaborou um estudo que aponta os principais problemas - e as propostas para solucioná-los - do trabalho que está sendo executado pelos cortadores de cana do Estado. A DRT identificou graves insuficiências nas condições de trabalho que apontam para uma exploração absurda dos trabalhadores por parte das usinas e dos atravessadores terceirizados para comandar os cortadores.

A Delegacia averiguou também que existem “péssimas condições de residência para os trabalhadores mi-grantes (falta banheiro, piso, instalações elétricas precárias), excesso de trabalhadores alojados (desrespeito às normas de segurança - m2, higiene), preço do aluguel alto per capta, em relação ao tipo de moradia e quantidade de pessoas. Em Américo Brasiliense as casas chegam a alojar 17 trabalhadores, cada um pagando R$ 50,00 por/mês”, alertou o relatório. O preço final do aluguel chega a um total de R$ 850,00 por mês , quando o valor de mercado do aluguel na região é de R$ 300,00. A intermediação da locação, via de regra, é feita por um funcionário (turmeiro) da própria Usina. “Conclusão: não há o descanso necessário para o trabalhador, exploração e moradia sem condições mínimas de dignidade”, alertou o relatório.

Uma das soluções apontadas pela DRT é o fim da terceirização que acaba por aumentar ainda mais a exploração da mão-de-obra, chegando a roubar dos trabalhadores até mesmo na hora da pesagem da cana para calcular a remuneração devida aos cortadores.

REPROVADOS

O excesso de jornada de trabalho, a saúde do trabalhador e as condições de alimentação também foram avaliados, e reprovados, pela DRT. Falta de descanso aos domingos e horas extras sem remuneração são alguns dos problemas detectados. Na alimentação, o estudo constatou que a comida é preparada em condições higiênicas e nutricionais precárias e não existem os intervalos legais e costumeiros para a alimentação e repouso.

A DRT propõe que o fornecimento da alimentação seja feito pelo empregador para todos os empregados optantes e que seja feita a fiscalização do cumprimento obrigatório dos intervalos, e exigiu a redução imediata da jornada, instalação de sanitários, fornecimento de água para higiene, de água potável e abrigo para alimentação. "

Resumo do projeto

Aqui está um resumo do nosso projeto, com o contexto, objetivo, método, resultados e discussões do grupo:
Contexto: A cultura canavieira, de grande importância social e econômica para o país, tem sido marcada por um intenso processo de mecanização. Essa mudança de perfil tem levado ao tripé do desenvolvimento sustentável, econômico-ambiental-social. No eixo econômico, os produtores defendem a redução do tempo da colheita, o aumento da produtividade e a redução do custo gasto com contratação de mão de obra. No ambiente há a redução do impacto por dispensar a queima de resíduos. No eixo social o que se observa é a crescente adoção de equipamentos substituindo o grande contingente de cortadores de cana.
Objetivo: Este trabalho teórico teve o objetivo de investigar se o processo de mecanização da colheita da cana-de-açúcar tende a causar impacto social nas regiões paulistas onde se realiza a monocultura.
Método: Foi feita uma busca de artigos em bases de dados científicas, utilizando-se os termos “mecanização da lavoura”,“queimada canavial”, “mecanização da cana-de-açúcar”, “cortador de cana”, “desemprego”, entre outros, além de consultas em acervos bibliográficos.
Resultado: Os resultados mostraram que o Estado de São Paulo, Brasil, é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo. No entanto, as exigências do mercado consumidor de etanol e os efeitos negativos das queimadas têm favorecido a mecanização parcial ou integral da colheita.
Discussão: A mecanização acentuada tende a aumentar o índice de desemprego rural no Estado, o que compromete a saúde do trabalhador nos âmbitos orgânico, psicológico, familiar e social.
Conclusões: São necessárias medidas governamentais que evitem o desemprego ou que capacitem os trabalhadores para outras funções.

QUETIONÁRIO PESQUISA DE CAMPO REALIZADA NA USINA DE COSMOPOLIS, QUESTOES PARA O CANAVIERIO

Questões para o canavieiro

1) Qual a relação dos trabalhadores de cana com os usineiros?

Na verdade, hoje aqui em Cosmópolis, agente tem contratos feitos de acordo com a lei para trabalhista. Mas ha pouco tempo atrás nosso acerto era só falado que era tratado pelo supervisor de colheita, conhecido pela gente como “capitão do mato”.

2) Como são suas condições de trabalho? Qual a quantidade de cana que o senhor colhe por dia?

Eu já estou trabalhado no corte de cana a 8 safras e só de duas safras pra cá é que foram feitos os contratos. Mas como você sabe o trabalho no corte é muito duro o sol é muito forte e agente ganha por produtividade quanto mais colhe mais ganha. O dia que eu menos colhi foram 3 toneladas o Maximo foram 5.

3) Qual o motivo que faz os senhores virem de tão longe, na maioria dos casos, para trabalhar no corte de cana?

É porque agente vive na seca e vem pra cá na época da safra pra faze um dinheirinho pra pode vive alguns meses de uma vida digna. Mesmo sendo duro o trabalho e agente não sabendo se volta pra casa agente precisa arrisca. No final agente acaba arrumando moradia por aqui e trazendo a família.

4) Foi publicada uma lei para que a queima da palha da cana-de-açúcar seja eliminada. O senhor acha que isso vai beneficiá-lo?

Agente espera que agente possa ter uma condição de trabalho mais leve, eu já vi alguns colega morrerem ai no canavial, se agente puder ter o emprego e com melhores condições será muito bom.


5) As condições de trabalho, após essa lei, ficaram melhores ou piores? Por quê?
Como eu já disse as condições d um tempo pra cá melhoraram

6) O senhor acha que essa mudança vai provocar desemprego para os canavieiros?

A com certeza agente sabe que apesar deles já terem aproveitado alguns de nós não vai te mais espaço pra todo mundo.

7) Sem a queimada e com a adaptação do corte mecânico, os usineiros estão oferecendo cursos, afim de capacitá-los para algum trabalho dentro da usina? Há interesse por parte dos canavieiros por esses cursos?Sim eles tão oferecendo curso pra trabalha com o maquinário do corte e em algumas áreas administrativas, faxina e etc.

8) Quais são suas perspectivas de trabalho, agora que o corte de cana manual será praticamente extinto?

Quem aproveita e consegui uma chance vai fica tudo bem, mas quem não consegui volta pra sua terra natal e vai vive sem nenhuma dignidade. É o que já ta acontecendo com muitos aqui.

Questionário respondido por Dionísio da Silva – Cidade natal: Conceição do Coité - BA


Postado por gabriel ventura

Questionario

Questionário Mecanização x Trabalhadores

1) Qual a relação dos usineiros com os trabalhadores de cana?

Contrato de trabalho.

2) Qual a nova percepção dos usineiros depois da lei?

Eliminar a colheita de cana manual, e terrenos com declividade acima de 10% não arrendar.

3) Quais são suas perspectivas futuras?

Treinar os trabalhadores da cana para que estejam aptos a conduzirem máquinas agrícolas. Diminuir as queimadas, mudando a imagem de usina poluidora das cidades.


4) Qual o seu ponto de vista com relação à Lei 11241/2002, que dispõe sobre a eliminação da queima da palha da cana de açúcar?
C
oncordo, usina de açúcar e bioenegria é um sistema que quase se cnsegue fechar o ciclo, as queimadas atrapalham a imagem bem como ajuda a poluir as cidades vizinhas.

5) Os usineiros, em algum momento, foram ouvidos a respeito da propositura desta lei?

Não tenho conhecimento sobre esta pergunta.

6) Existem pontos na postulação desta lei, que se mudados, aperfeiçoaria o processo de eliminação da queima da palha de cana-de-acúcar?
Não.

7) Quais as dificuldades que os senhores têm enfrentado na adequação desta lei, no aspecto prático? As metas quanto à eliminação, previstas na lei, para até esta data, têm sido cumpridas?

Com relação aos fatores sociais econômicos, ocorreram mudanças, quais?
Até o momento não enfrentamos, pois por determinação da empresa colheremos apenas cana crua a partir deste ano. Com isto estamos promovendo a nível de instrução dos trabalhadores da região, transformando-os em operadores de máquinas.

8) Quais foram as maiores vantagens e desvantagens dessa lei que inibe as queimadas, o que conseqüentemente acaba com a colheita manual?

As maiores vantagens são, a promoção dos trabalhadores rurais e a diminuição das queimadas. A maior desvantagem é o aumento do uso de óleo diesel.

9) Quais são as principais diferenças em questão de quantidade na colheita, gastos com limpeza do bagaço e manutenção, e rendimento do produto final quando a cana é colhida ainda verde?

Temos um aumento na quantidade de impureza vegetal, maior consumo de óleo diesel e menor rendimento por colhedora.

10) Existe alguma possibilidade dos senhores conseguirem empregar alguma parte dos trabalhadores, que perderão seus empregos, em alguma outra atividade relacionada com a usina? Quais atividades?

Sim. Operador de máquina. Auxiliar de campo. Auxiliar administrativo etc.

Questionário respondido por Supervisor de produção Usina Laguna

RESPOSTA QUESTIONARIOS PESQUISA DE CAMPO

QUESTIONARIO FEITO PARA OS USINEIROS, CONSEGUIMOS QUE TRÊS RESPONDESSEM ESTA AI DÊEM UMA OLHA E DESCULPEM O ATRASO SO RECEBI AS RESPOSTAS PO EMAIL HJ!!!!!

Questionário Mecanização x Trabalhadores

1) Qual a relação dos usineiros com os trabalhadores de cana?

Ë difícil falar desta relação entre os usineiros e cortadores, principalmente num estado como São Paulo, pois algumas usinas trabalham de forma correta, atendendo todas as Leis trabalhistas e outras não atendem.

2) Qual a nova percepção dos usineiros depois da lei?

Os usineiros estão se adequando, afinal o setor já esperava esta Lei, pois a função da sociedade pela questão ambiental será sempre muito grande.

3) Quais são suas perspectivas futuras?

A perspectiva é a colheita mecanizada de cana crua, obrigando a demissão de cortadores ou reaproveitamento dos que queiram se adaptar a esta nova realidade.

4) Qual o seu ponto de vista com relação à Lei 11241/2002, que dispõe sobre a eliminação da queima da palha da cana de açúcar?

Acredito que esta Lei muda completamente o setor, mas já estava na hora de acabar com a queima, que provoca enormes danos ambientais.

5) Os usineiros, em algum momento, foram ouvidos a respeito da propositura desta lei?

Sim, o setor sempre esteve presente, porém não concordava.

6) Existem pontos na postulação desta lei, que se mudados, aperfeiçoaria o processo de eliminação da queima da palha de cana-de-acúcar?

Não.

7) Quais as dificuldades que os senhores têm enfrentado na adequação desta lei, no aspecto prático? As metas quanto à eliminação, previstas na lei, para até esta data, têm sido cumpridas? Com relação aos fatores sociais econômicos, ocorreram mudanças, quais?

A maior dificuldade é colher a cana crua em áreas com declividades acima de 12%.

8) Quais foram as maiores vantagens e desvantagens dessa lei que inibe as queimadas, o que conseqüentemente acaba com a colheita manual?

A maior vantagem é a redução de emissão de CO2 e a maior desvantagem é o aumento de custo, pela aquisição de maquinário e mão-de-obra sem qualificação.

9) Quais são as principais diferenças em questão de quantidade na colheita, gastos com limpeza do bagaço e manutenção, e rendimento do produto final quando a cana é colhida ainda verde?

O rendimento da colheita mecanizada é muito superior comparado com a queima, sem contar a redução de trabalhadores rurais, que complicam a situação das usinas, em função das leis trabalhistas e risco de acidentes. O produto final tem melhorado e com certeza a tecnologia das colhedoras só tende a melhorar.

10) Existe alguma possibilidade dos senhores conseguirem empregar alguma parte dos trabalhadores, que perderão seus empregos, em alguma outra atividade relacionada com a usina? Quais atividades?

Sim. Os antigos cortadores estão sendo treinados e certamente serão aproveitados no setor.

Questionário respondido pelo diretor Danilo Pereira da Silva, presidente do sindicato dos usineiros do oeste paulista.

postado por gabriel ventura

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Queimadas

Como disse no meu post anterior, nesse post vou explicar um pouco sobre os problemas das queimadas. As queimadas promovem uma série de problemas, principalmente de ordem ambiental, elas são mais freqüentes em áreas rurais, onde são usadas como uma técnica rudimentar de preparar a terra, quando existe uma área na qual se pretende cultivar, o pequeno produtor queima a vegetação para limpar o local e preparar o solo, a vantagem desse recurso é que ele não requer investimentos financeiros.
Do ponto de vista agrícola, o ato de queimar áreas para o desenvolvimento da agricultura é uma ação totalmente negativa, uma vez que o solo perde nutrientes, além de exterminar todos os microrganismos presentes no mesmo que garante a fertilidade, dessa forma, a fina camada da superfície fica empobrecida e ao decorrer de consecutivos plantios a situação se agrava gradativamente resultando na infertilidade. Além disso, com as queimadas a cobertura vegetal original do solo é destruída, provocando uma grande perda de seres vivos da fauna e da flora, promovendo um profundo desequilíbrio ambiental, às vezes em níveis sem precedentes.
Outra questão que deriva das queimadas é o aquecimento global, pois a prática é a segunda causa do processo, ficando atrás somente da emissão de gases provenientes de veículos automotores movidos a combustíveis fósseis. Isso acontece porque as queimadas produzem dióxido de carbono que atinge a atmosfera agravando o efeito estufa e automaticamente o aquecimento global.
No caso específico do Brasil, as queimadas tem sido responsáveis pela diminuição de importantes domínios brasileiros, principalmente a floresta Amazônica e o Cerrado, duas áreas intensamente exploradas pela agropecuária, o segundo é o mais agredido, pois segundo estimativas restam menos de 20% da vegetação original, pois o restante já foi ocupado por lavouras e pastagens e o primeiro nos últimos anos tem atraído muitos produtores, isso certamente causará grandes impactos em uma das áreas mais importantes do mundo e que deve ser conservada para as próximas gerações.

E com todo esse impacto no meio ambiente, fica evidente que a sociedade também vai sofrer as conseqüências por esse mau uso da terra.


Para quem tiver interesse, esse site mostra o monitoramento das queimadas com atualizações diárias e vários dados interessantes.





Postado por Rafael Amorim

referencia

bom como mais uma vez esqueci de por a referncia junto com o post estou mandando ela nesse outro post!!!! Essa é a referencia de onde eu encontrei o video postado a baixo sobre a mesa de debate entre canavieiros e o presidente!!!

http://www.unica.com.br/

abraço gabriel ventura

Questionário cortadores!!!!

Bom galera alguns dias atras eu postei um questionário para os usineiros para sabermos um pouco mais de sua opinião sobre todas essas mudanças que estão ocorrendo no setor!!! Bom como nosso grupo tem por principio sempre ouvir os dois lados da história tb foi montado um pequeno questionario para os cortadores, amanha teremos um trabahlo de campo em uma usina do interior de são paulo, tentaremos fazer uma entrevista gravada com essas perguntas e se possivel outras, bom é isso espero que tudo corra bem!!!!

gabriel ventura


Questionario

Questões para o canavieiro
1) Qual a relação dos trabalhadores de cana com os usineiros?

2) Como são suas condições de trabalho?

3) Qual o motivo que faz os senhores virem de tão longe, na maioria dos casos, para trabalhar no corte de cana?

4) Foi publicada uma lei para que a queima da palha da cana-de-açúcar seja eliminada. O senhor acha que isso vai beneficiá-lo?

5) As condições de trabalho, após essa lei, ficaram melhores ou piores? Por quê?

6) O senhor acha que essa mudança vai provocar desemprego para os canavieiros?7) Sem a queimada e com a adaptação do corte mecânico, os usineiros estão oferecendo cursos, afim de capacitá-los para algum trabalho dentro da usina? Há interesse por parte dos canavieiros por esses cursos?8) Quais são suas perspectivas de trabalho, agora que o corte de cana manual será praticamente extinto?

Mesa entre governo ferderal e sindicato dos usineiro

Bom galera acredito que seja uma das mais importantes postagens ja feitas no blog. Nesse video fica bem claro que não esta somente pensando no fim da queimadas, mas tb em melhores condiçoes de trabalho para os cortadores. Mas um grande feito de nosso presidente em um momento em que nosso setor energetico cresce e se torna necessário um olhar atento por parte de toda nossa sociedade. É claro que como sempre recebemos aquele "empurrãozinho" hehe, pois um dos ptos que os paises da união europeia pregão contra a entrada do etanol no bloco são, além da emissão de gases do efeito estufa, a péssima condição de trabalho dos cortadores!!!!

fico feliz em ver nosso governo trabalhando!!!! Ha sei que o video tem 16 minutos e é dificil parar pra ver inteiro entao vai um toque, vejam os 3 primeiros minutos da declaração do diretor do sindicato dos usineiros e depois pulem para o minuto 8 que é o pronunciamento do presidente!!!!! Abraço a todos gabriel ventura

terça-feira, 13 de abril de 2010

atenção membros do grupo

Galera do grupo deem uma olhada em seus e-mails o mais rapido possivel, mandei em anexo um arquivo referente a aula de amanha!!!!

abraço gabriel

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Lei das queimadas

Uma das sugestões que recebemos na aula, foi para explicar melhor sobre a "Lei das queimadas". Realmente essa parte é bem confusa, pois essa lei estadual foi criada no dia 19 de setembro de 2002, pelo Geraldo Alckmin e sofreu algumas mudanças ao passar dos anos. Aqui está a Lei nº. 11.241/2002. A finalidade da lei e seu regulamento é a eliminação total da queima de canaviais em todo o Estado de São Paulo. Mas, como se julgou inviável fazer isso de uma só vez, a lei estabeleceu alguns prazos, considerando os ciclos de renovação dos canaviais. A lei também separa as áreas mecanizáveis das não mecanizáveis e criou uma tabela para cada uma delas, determinando a sua redução gradativa de modo que a cada cinco anos deixe de ser queimada 20% da área a ser colhida.
A mudança foi que as indústrias de açúcar e álcool do Estado de São Paulo, tiveram, a partir de junho de 2006, novas metas para a eliminação completa das queimadas nos canaviais paulistas, pois a União de Indústrias da Cana de Açúcar (Unica) assinou um protocolo de intenções em que aceita eliminar as queimadas até 2014 nas chamadas “áreas mecanizáveis”, sendo que o prazo previsto na Lei nº. 11.241/2002 era ter o fim das queimadas em 2021. Nas áreas consideradas “não mecanizáveis” também houve uma mudança no prazo, passando a ter o fim das queimadas em 2017, sendo que pela lei em vigor, as usinas e os produtores de cana tinham até 2031 para encerrar as queimadas. A negociação para antecipar os prazos foi tomada com base no crescimento da produção de cana em São Paulo, que hoje já cobre 4,2 milhões de hectares.
Abaixo, uma figura que mostra um pouco a situação com a lei e depois da assinatura do protocolo:
Conforme podem notar, a Lei Estadual no. 11.241/02 já previa uma redução nas queimadas, porém, com a assinatura do protocolo, o benefício com a redução das queimadas serão antecipadas considerávelmente. Este, sem dúvida alguma, é um grande ganho para a sociedade e para o meio ambiente.
Em um próximo post eu pretendo explicar melhor as vantagens que essa lei tem também para a sociedade e para o meio ambiente. Até Mais!!

Postador por: Rafael Amorim

Dúvidas!

A mecanização vai interferir no preço do etanol? E o aproveitamento do bagaço da cana, vai interferir?

Para responder essa pergunta temos que pensar o que regula o preço do etanol.
Como todo mundo ve o preço do etanol oscila. Como qualquer outro produto, o seu preço vai de acordo com as leis do mercado, a oferta e a procura são decisivos no seu preço.
O que influencia no preço também é a produção, como por exemplo no final do ano passado os preços aumentaram, pela baixa produção de etanol.
Enfim, a mecanização não irá interferir no preço do etanol já que a mecanização não muda a produção, a quantidade de cana colhida com máquinas será quase a mesma quantidade colhida manualmente.
O aproveitamento do bagaço de cana não interfere na produção do etanol. O bagaço de cana é utilizado para a geração de energia, então ele poderá interferir no setor de energia elétrica.

Quais atividades podem ser criadas pós mecanização?
O processo de mecanização também emprega muitos trabalhadores.
Para que ocorra a mecanização a terra deve ser preparada e nivelada, o que já emprega muitos trabalhadores.
Motoristas, pessoas encarregadas com manutenção, logistica, transporte também se fazem necessárias.

Mais dúvidas?

Postados por Jaqueline Cardoso

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Resposta pergunta da professora hj após nossa apresentação

Professora: Qual é a perspectiva desse novo ramo de atividade das usinas em se tratando de cogeração??? Os trasbalhadores de cana podem ser preparados e aproveitados nessa area?

Resposta: Bom todos nós sabemos que as usinas são auto sustentaveis no setor energético, ou seja produzem sua propria energia de funcionamento através do bagaço de cana(fenomeno chamado de cogeração). Dados coletados nas referencias ja passadas aqui no blog, nus mostra que no final de toda a safra, juntando todas as usinas do estado de são paulo, há uma sobra de cerca de 14 milhões de quilos de bagaço que não são aproveitados. Aliado a esse dado com a proibição das queimadas a palha que outrora era deteriorada agora irá sobrar, e uma nova perspectiva dos usineiros é a de utilizar essa palha tambem na coogeração. Assim juntando todo esse bagaço que sobra mais a palha eles estão pensando em trabalhar com geração de energia eletrica, para em seguida vende-la para cidades vizinhas, empresas e etc. Não sei se todos percebem mas tudo isso se torna uma grande fonte renovavel de energia o que é bom para o ambiente e claro para o setor economico da usina. Entao professora o que posso adiantar de imediato é que esse plano ainda é um processo em desenvolvimento não há nada de muito concreto, os usineiros ainda não sabem se é um processo viavel. Porém pretendo reunir informações inmformações mais detalhadas sobre esse assunto e logo postarei e os informarei na rodada final.




FOTO DO PROCESSO DE COGERAÇÃO UTILIZADO HJ NAS USINAS




FOTO DE UMA PILHA DE BAGAÇO DE UMA UNICA USINA

terça-feira, 6 de abril de 2010

Questionário Mecanização x Trabalhadores

1) Qual a relação dos usineiros com os trabalhadores de cana?

2) Qual a nova percepção dos usineiros depois da lei?

3) Quais são suas perspectivas futuras?

4) Qual o seu ponto de vista com relação à Lei 11241/2002, que dispõe sobre a eliminação da queima da palha da cana de açúcar?

5) Os usineiros, em algum momento, foram ouvidos a respeito da propositura desta lei?

6) Existem pontos na postulação desta lei, que se mudados, aperfeiçoaria o processo de eliminação da queima da palha de cana-de-acúcar?

7) Quais as dificuldades que os senhores têm enfrentado na adequação desta lei, no aspecto prático? As metas quanto à eliminação, previstas na lei, para até esta data, têm sido cumpridas? Com relação aos fatores sociais econômicos, ocorreram mudanças, quais?

8) Quais foram as maiores vantagens e desvantagens dessa lei que inibe as queimadas, o que conseqüentemente acaba com a colheita manual?

9) Quais são as principais diferenças em questão de quantidade na colheita, gastos com limpeza do bagaço e manutenção, e rendimento do produto final quando a cana é colhida ainda verde?

10) Existe alguma possibilidade dos senhores conseguirem empregar alguma parte dos trabalhadores, que perderão seus empregos, em alguma outra atividade relacionada com a usina? Quais atividades?

questionario mecanização x trabalhadoe

Boa noite galera, então é o seguinte eu conseguimos contato com o diretor do sindicato dos usineiros em são paulo. Combinei com ele que montaria um questionario sobre a mecanizaqção do trabalho dos cortadores de cana.
Estou enviando o questionário pra que todos possam dar uma olhada!!!!!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Bom galera essas são algumas fontes utilizadas em termos de pesquisa para a realização de nosso trabalho!

LINKS UTILIZADOS

- http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/artigos/agronegocios/condominio
- http://www.cna.org.br/Gleba99N/Set01/cana01.htm
- http://www.unica.com.br/
- http://www.anamt.org.br/adm/revista/arq/19.pdf
- http://www.barretos.sp.gov.br/planodiretor/arquivos/lei_Est_11241.pdf - obs: essa é a lei que leva a mecanização da colheita, pois ela proibi as queimadas.

LIVROS UTILIZADOS

- MORAES, Márcia Azanha Ferraz Dias de; SHIKIDA, Pery Francisco Assis (Orgs.). Agroindústria Canavieira no Brasil: evolução, desenvolvimento e desafios. São Paulo: Atlas, 2002. 367 p. Vários autores. ISBN 9788522432530.

-VIAN,Carlos Eduardo de Freitas. Agroindústria canavieira: estratégias competitivas e modernização. Campinas: Átomo, 2003. 216 p. ISBN 9788587585509.

- REINS, Peter. Cane Sugar Engineering, EUA - Flórida. 2003

ARTIGOS UTILIZADOS

- Camargo JM. Tecnifcação da cana-de-açúcar em São Paulo e sazonalidade
de mão de obra [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1988.

- Camargo JM. Relações de trabalho na agricultura paulista no período re-
cente [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2007.

- gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas; 2002.

- gonçalves DB. Mar de cana, deserto verde? Dilemas do desenvolvimento
sustentável na produção canavieira paulista [tese]. São Carlos: Universida-
de Federal de São Carlos; 2005.

- Moraes MAFD. Indicadores do mercado de trabalho do sistema agroin-
dustrial da cana-de-açúcar do Brasil no período 1992-2005. Est Econ.
2007;37:875-902.

- Fernandes JE, Angeli R. gestão ambiental, mecanização agrícola e o im-
pacto social para trabalhadores rurais na agroindústria canavieira. Rev
Montagem. 2006;8:136-40.


postado por gabriel ventura

referencias

galera envio agora uma das propostas do governo de são paulo juntamente com o SEBRAE -SP para uma melhor condição de trabalho para os "boias - fria", é claro que isso é não uma solução para o fim do desemprego nesse setor, pois o que está em questão na lei é o fim das queimadas. Porém achei muito interessante a nivel de curiosidade, pelo menos há alguma ação do governo que ja poderia ter sido adotada pelos usineiros para não tornar a colheita um trabalho escravo.

CONDOMINIOS DE EMPREGADORES RURAIS

Condomínio de empregadores rurais é a união, de produtores rurais, com o objetivo de contratação, em nome desse grupo, de empregados rurais, onde é dado, para um desses produtores, poderes para essa contratação e para a administração dessa mão-de-obra rural em nome do grupo. A grande vantagem da formação desse tipo de condomínio está no rateio dos custos com contratação e administração da mão-de-obra rural.

O condomínio de empregadores rurais não é uma pessoa jurídica, ou seja, não é uma sociedade e nem tem CNPJ. Ele é considerado, para fins trabalhistas, um empregador, com a diferença de que, no lugar de apenas um empregador haverá vários para os mesmos empregados.

Como formar o condomínio?

Para que haja a contratação de empregados em nome de vários empregadores, é necessária a elaboração de um contrato entre os produtores rurais, contrato este denominado de “Pacto de Solidariedade” entre tais empregadores rurais.

Através desse contrato, os empregadores rurais tornam-se solidários em relação aos direitos trabalhistas dos empregados contratados, ou seja, cada um deles responderá por todas as dívidas geradas em relação aos empregados.

Os empregados, por sua vez, terão todos os direitos trabalhistas que são garantidos a qualquer empregado rural, sem distinções.

No contrato de pacto de solidariedade deverá ainda ser escolhido o administrador dessa mão-de-obra, também conhecido como “cabeça do grupo”. Ele receberá procuração pública de cada um dos empregadores rurais que fizerem parte do condomínio com poderes para gestão de administração da referida mão-de-obra rural contratada.

O condomínio de empregadores rurais terá uma matrícula única perante o INSS (CEI – coletiva). Já para efeitos do Imposto de Renda, o administrador do condomínio deverá providenciar a contabilidade individualizada para cada produtor, indicando seus gastos com a mão-de-obra que ele utilizou, além de realizar a contabilidade do grupo.

Para mais informações, encontra-se disponível para consulta e download a cartilha Condomínio de Empregadores no site do Ministério do Trabalho e Emprego.

postado por gabriel ventura

A MECANIZAÇÃO DA COLHEITA DA CANA-DE-AÇÚCAR

A MECANIZAÇÃO DA COLHEITA DA CANA-DE-AÇÚCAR

O segmento canavieiro tem sido marcado, atualmente, por um cenário de crescimento e transformação. Uma das principais mudanças ocorridas é a mecanização como opção para a colheita da cana. Essa condição, somada à forte pressão mercadológica dos fabricantes de colhedoras, tem promovido o crescimento da colheita mecânica, principalmente
no Estado de São Paulo. Os principais fatores que impulsionaram a mecanização da cana no Estado de São Paulo foram os problemas causados pelo fogo sobre o meio ambiente, a insatisfação popular e a consequente proliferação de ações judiciais contra a prática da queimada nas regiões produtoras. Esses fatores, associados à crescente pressão social e aos conflitos políticos, fizeram com que o governo do Estado de São Paulo regulamentasse a prática na lavoura canavieira, estabelecendo um cronograma para a total eliminação das queimadas. Após várias negociações entre os principais envolvidos, foi aprovado o Decreto Estadual nº 47.700/2003, que regulamentou a Lei nº 11.241/2002, denominada “Lei das queimadas”7. Antes mesmo da implantação dessa lei, a mecanização da colheita da cana já vinha sendo realizada em várias regiões do Estado de São Paulo.

Na safra de 2005/2006, verificou-se percentual de mecanização maior do que o estipulado. No primeiro ano, previa-se 20% de redução de queima nas áreas mecanizáveis, entretanto houve prática de 30%8. A mecanização do corte da cana-de-açúcar não é uma atividade recente. No Brasil, a primeira experimentação ocorreu em 1956 com equipamento totalmente importado. Em São Paulo, iniciou em 1973, com a utilização de tecnologia importada e de fabricação nacional. O processo de mecanização no cultivo da cana
tornou-se mais acentuado com a implantação do Pró-Álcool. O carregamento mecanizado da cana cortada modificou o cenário rural de tal forma que houve redução de, aproximadamente, 16 trabalhadores em cada caminhão que os transportava do campo até a usina. Em países como Austrália e Cuba, a mecanização do corte da cana-de-açúcar já chega a quase 100% das lavouras. Na Austrália, em 1971, a colheita mecâni-
ca já girava em torno de 98% de sua produção12. No Brasil, a mecanização é possível em 50% das áreas do Nordeste e em 80% das demais áreas de produção de cana. Nesse cenário, configura-se redução de 52% a 64% de todos os postos de trabalho gerados na produção da cana13. No Estado de São Paulo, a mecanização do corte da cana-de-açúcar está em estágio avançado e tem gerado discussões polêmicas entre os diferentes grupos sociais envolvidos com a problemática da alteração nas relações de emprego. A inovação mecânica trouxe quatro tipos de repercussões imediatas e mutuamente relacionadas: primeiro, a redução do tempo de execução de determinadas tarefas; segundo, a diminuição da mão de obra empregada na realização das tarefas, em virtude do uso de máquinas; terceiro, a redução da necessidade de mão de obra residente na propriedade; quarto, a introdução de mudança qualitativa na demanda por trabalhadores, ao utilizar, de um lado, trabalhadores com maior grau de especialização (tratoristas, mo-toristas e operadores de máquinas agrícolas) e, do outro, trabalhadores sem especialização. A colheita mecanizada é uma realidade cujos reflexos imediatos se traduzem em impactos no mercado de trabalho. Esse aspecto tem sido ressaltado na literatura, principalmente com ênfase no desemprego que pode ser gerado. Brutamente eliminados, sem tempo para absorção dessa mão de obra por outros setores da economia regional.


O DESEMPREGO

Diante da expansão tecnológica, a mecanização total da colheita da cana-de-açúcar parece ser caminho sem volta, tendo em vista as suas vantagens econômicas e ambientais. Segundo Ramos, dentro de poucos anos a agroindústria canavieira do Brasil apresentará nível de ocupação de mão de obra bem menor do que o atual, considerando-se o significativo processo de expansão pelo qual ela está passando, principalmente no Estado de São Paulo. Ao longo do período entre 1992 e 2003, especificamente para a cana-de-açúcar, houve redução no número de empregos totais de 33%. Em 1992 havia 674 mil empregos e, em 2003, 450 mil.
Além dos fatores econômicos e ambientais (com a antecipação da proibição da queima no Estado de São Paulo), outro fator sinaliza a redução da colheita manual com consequente redução e mudança de perfil do empregado agrícola: o efetivo cumprimento das normas regulamentadoras do mercado de trabalho agrícola no Brasil, por exemplo, da Norma Regulamentadora 31 (NR 31), que trata da “Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura”. Segundo estimativas da União da Agroindústria do Açúcar (Unica), haverá redução de aproximadamente 114 mil empregados na lavoura canavieira até a safra de 2020/2021.
Um fato é certo: a mecanização reduz a demanda por trabalhadores, principalmente por aqueles de baixa qualificação (grande parte dos trabalhadores da lavoura canavieira tem poucos anos de estudo), expulsando-os da atividade. Esse fato implica a necessidade de qualificação e treinamento dessa mão de obra para que ela esteja apta a realizar atividades
que exijam maior qualificação. Outro ponto a ser destacado é que com a colheita mecanizada os trabalhadores são impelidos a trabalhar de modo mais intenso, em razão da ansiedade relacionada à manutenção do emprego na próxima safra. E, ainda, os patamares de remuneração salarial são pressionados e as ações dos sindicatos representantes da categoria, fragmentadas. A ameaça do desemprego também conduz à aceitação de condições precárias de trabalho por parte dos cortadores, como instabilidade na jornada de trabalho, falta ou inadequação de equipamento de proteção individual (EPI), alimentação de má qualidade e insuficiente, transporte inseguro e sujeito a acidentes, entre outros. Esses fatores, somados à exposição, à fuligem e ao pó, ao risco de intoxicação por agrotóxicos e ao desenvolvimento de doenças oriundas de atividades pesadas e repetitivas, certamente reduzem a expectativa de vida do trabalhador.